A inscrição foi incluída a pedido do senador em 1986 quando ele era presidente da República
por
Leiliane Roberta Lopes
Em 1986 o então presidente da República, José Sarney,
solicitou a inclusão da frase “Deus seja louvado” nas cédulas da moeda
brasileira, por isso, hoje como senador o ex-presidente resolveu
comentar sobre o pedido da Procuradoria Regional de Direitos dos
Cidadãos de São Paulo em retirar a expressão das notas de real.
“É falta do que fazer”, disse o presidente do Senado. “Precisamos
cada vez mais ter a consciência da nossa gratidão a Deus por tudo o que
ele fez por todos nós humanos e pela criação do universo. De maneira que
não podemos jamais perder o lado espiritual”, afirmou.
Sarney não concorda com o pedido do Ministério Público de tirar a
frase das próximas notas que forem produzidas pelo Banco Central. No
pedido da Procuradoria a exclusão da expressão deve ser feita por
desagradar os brasileiros que não acreditam em um Deus e aqueles que
frequentam religiões onde não há uma divindade suprema.
Mas defendendo seu posicionamento, José Sarney disse que sente “pena”
do homem que não acredita em Deus e reafirma que os dizeres não ferem a
Constituição que foi assinada “sob a proteção de Deus”.
A expressão entrou nas cédulas de cruzados a pedido do então
presidente e foram mantidas nas moedas de real a pedido de Fernando
Henrique Cardoso, que em 1994 (ano da criação do Plano Real) era
ministro da Fazenda.
Nenhum comentário:
Postar um comentário