sábado, 18 de agosto de 2012

Fernando Haddad dispensa apoio de igrejas na campanha de SP


O candidato petista é fortemente criticado por lideranças evangélicas por ter financiado, como ministro da Educação, o chamado kit gay

por Leiliane Roberta Lopes

  
Fernando Haddad dispensa apoio de igrejas na campanha de SP
Mesmo estando abaixo de seus principais adversários na disputa da prefeitura da capital paulista, o candidato do PT, Fernando Haddad, está disposto a não pedir votos para líderes religiosos.
De acordo com a Folha de São Paulo, Haddad teria afirmado que essa busca por votos nas igrejas é incompatível. “Visito e faço gosto em visitar [religiosos]. Alguns são parceiros da prefeitura em projetos sociais importantes. O que não faço é pedir apoio e voto. Penso que não é compatível”, disse.
O ex-ministro da Educação deixa claro que sua única relação com líderes religiosos é nesse sentido de oferecer e pedir ajuda para ajudar a população carente. “Mas a minha relação para aí”.
Ao contrário de Haddad, os dois candidatos que estão praticamente empatados nas pesquisas de intenções de votos, José Serra (PSDB) e Celso Russomanno (PRB) não dispensaram o apoio recebido de grandes líderes religiosos como Valdemiro Santiago, José Wellington Bezerra da Costa e outros. O candidato Gabriel Chalita (PMDB) também conseguiu apoio de evangélicos e católicos.
Haddad x evangélicos
O candidato petista enfrenta rejeição por parte dos evangélicos por ter apoiado e financiado como ministro da Educação o kit anti-homofobia, mais conhecido como ‘kit gay’ que seria distribuído nas escolas públicas.
O material composto por cartilhas e vídeos gerou polêmica entre os mais conservadores por fazer apologia às relações homoafetivas. A bancada evangélica no Congresso precisou pressionar o Governo para que a proposta fosse cancelada e dessa forma a presidenta Dilma Rousseff vetou o projeto.
Um dos pastores mais críticos ao candidato Fernando Haddad é Silas Malafaia que até o momento não ofereceu seu apoio a nenhum candidato paulistano, mas deixou claro em entrevistas recentes que não vai deixar que o petista chegue até o segundo turno das eleições.

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