O candidato petista é
fortemente criticado por lideranças evangélicas por ter financiado, como
ministro da Educação, o chamado kit gay
por Leiliane Roberta Lopes
Mesmo estando abaixo de seus principais
adversários na disputa da prefeitura da capital paulista, o candidato do
PT, Fernando Haddad, está disposto a não pedir votos para líderes
religiosos.
De acordo com a Folha de São Paulo, Haddad teria afirmado que essa
busca por votos nas igrejas é incompatível. “Visito e faço gosto em
visitar [religiosos]. Alguns são parceiros da prefeitura em projetos
sociais importantes. O que não faço é pedir apoio e voto. Penso que não é
compatível”, disse.
O ex-ministro da Educação deixa claro que sua única relação com
líderes religiosos é nesse sentido de oferecer e pedir ajuda para ajudar
a população carente. “Mas a minha relação para aí”.
Ao contrário de Haddad, os dois candidatos que estão praticamente
empatados nas pesquisas de intenções de votos, José Serra (PSDB) e Celso
Russomanno (PRB) não dispensaram o apoio recebido de grandes líderes
religiosos como Valdemiro Santiago,
José Wellington Bezerra da Costa e outros. O candidato Gabriel Chalita
(PMDB) também conseguiu apoio de evangélicos e católicos.
Haddad x evangélicos
O candidato petista enfrenta rejeição por parte dos evangélicos por
ter apoiado e financiado como ministro da Educação o kit anti-homofobia,
mais conhecido como ‘kit gay’ que seria distribuído nas escolas
públicas.
O material composto por cartilhas e vídeos gerou polêmica entre os
mais conservadores por fazer apologia às relações homoafetivas. A
bancada evangélica no Congresso precisou pressionar o Governo para que a
proposta fosse cancelada e dessa forma a presidenta Dilma Rousseff
vetou o projeto.
Um dos pastores mais críticos ao candidato Fernando Haddad é Silas Malafaia
que até o momento não ofereceu seu apoio a nenhum candidato paulistano,
mas deixou claro em entrevistas recentes que não vai deixar que o
petista chegue até o segundo turno das eleições.
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