Um
funcionário do governo agrediu e ameaçou matar, na ultima terça-feira
(31), um pastor cristão no pequeno reino budista do Butão, situado entre
a Índia e a China.
Pema
Wangda, um oficial da sub-divisão governamental (conhecido como
"Dungpa" na língua local), no sul da cidade de Gelephu, agrediu um
pastor independente, Pema Sherpa, na testa e no peito, disse um amigo da
vítima ao The Christian Post, por telefone.
Wangda também desembanhou uma espada, conhecida como "Patang", e
ameaçou matar o pastor. Sherpa estava entre os quatro pastores que o
oficial havia advertido para que não realizassem cultos em suas casas. O
oficial atacou a vítima por volta das 3:30 da tarde.
"Ele (o oficial) disse que ia mandar o pastor para a cadeia, e chamou
a polícia", acrescentou a fonte. "O pastor disse que estava disposto a
ir para a cadeia, mas a polícia acabou optando por não detê-lo".
Estima-se que cerca de 75% das pessoas são budistas no Butão, e
pouco mais de 20% são hindus. Os cristãos, que ainda não são
reconhecidos legalmente no país, estão estimados em aproximadamente 12
mil pessoas.
O governo não permite aos cristãos construir igrejas ou cemitérios no
país. A constituição prevê liberdade religiosa, e os cristãos têm
relativa liberdade para organizar cultos em suas casas.
Apesar de ser um país pequeno, o Butão é conhecido mundialmente por
sua política de "felicidade nacional", uma alternativa à convencional
forma econômica de medir o progresso de uma nação.
No entanto, os Relatórios de Direitos Humanos de 2011, recentemente
divulgados pelo Departamento de Estado dos EUA, demonstram que a
regulamentação da religião é o principal problema de respeito aos
direitos humanos no país.
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