segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Israel vive com uma preocupação existencial que nós não temos, diz general


 
Enquanto barrar o programa iraniano é a prioridade dos israelenses, o governo americano não demonstra tanta preocupação
por Leiliane Roberta Lopes

 
 
Israel vive com uma preocupação existencial que nós não temos, diz general
Enquanto viajava para o Afeganistão, o general Martin Dempsey, chefe do Estado-Maior dos Estados Unidos, explicou que seu país tem uma visão diferente de Israel em relação as ameaças do programa nuclear do Irã.
Dempsey alega que para o governo israelense barrar as ambições nucleares dos iranianos é urgente por apresentar uma ameaça direta contra os hebreus, enquanto que os EUA não tem essa preocupação existencial, já que o programa em questão não representa um risco para a população norte-americana.
“Comparamos as informações de inteligência e discutimos as implicações regionais. Reconhecemos que nossos relógios andam em ritmos diferentes”, disse o general falando sobre uma recente conversa que teve com Benny Gantz, comandante das Forças Armadas de Israel.
As últimas notícias sobre o assunto diziam que o governo israelense estava cobrando uma posição dos Estados Unidos para atacar o Irã, visto que as sanções não estão conseguindo convencer Mahmoud Ahmadinejad de cessar com o programa.
Israel estaria, inclusive, pensando em um ataque unilateral, dispensando o apoio do exército americano para dar cabo de seu maior inimigo. Mas para Dempsey, Tev Aviv não conseguiria destruir os planos nucleares do Irã, somente adiá-los.
O clima no Oriente Médio continua esquentando, Israel não descarta usar as forças para enfrentar seu inimigo e Teerã, capital iraniana, informa que está preparada para contra-atacar.
Sobre seu poder bélico, Almadinejad chegou a afirmar que pode “varrer Israel do mapa”.
 
Com informações Terra

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