Parlamentar comentou alguns pontos em entrevista ao portal do PSC
por Michael Caceres
A reforma proposta para o Código Penal tornou-se um desafio para os
parlamentares evangélicos que tem se mobilizado contra o que chamam de
retrocesso para a sociedade e uma afronta aos princípios cristãos.
Em seu primeiro mandato como deputada, Lauriete
(PSC-ES), uma das vozes pentecostal mais lembrada no Brasil, mantém
como bandeira de luta o combate ao tráfico de drogas e à violência
contra a mulher, o direito dos consumidores, a defesa da família e dos
valores cristãos e a busca por maior atenção do Estado no tratamento das
dependências químicas.
Lauriete também tem se empenhado contra o novo Código Penal e afirma
que a proposta dos juristas em descriminalizar o plantio e o porte de
maconha para consumo é uma aberração.
“Considero essa proposta uma verdadeira aberração em todos os
sentidos. Sabemos que só existe tráfico por causa do usuário. Ao
privilegiarmos esse usuário, permitimos que o traficante continue com
sua atividade. O anteprojeto trata do porte para consumo próprio, mas
quem determinará qual a quantidade de um usuário? Haverá uma medida?
Ora, com essa proposta, o indivíduo poderá portar 500 gramas, um quilo e
justificar que é para consumo. Na verdade, o privilégio será para o
traficante. Ainda tem o absurdo de poder, inclusive, cultivar a erva em
seu domicilio. É realmente um absurdo! O viciado precisa receber, por
parte do Estado, atenção para se livrar da dependência e não estímulo
para continuar. As propostas até agora vão no sentido de manter o
indivíduo no vício”, comentou a parlamentar.
Além disso, a deputada considera o homossexualismo uma opção e
portanto não pode ser retirado o direito, de quem não concorda com essa
prática. Lauriete também afirma que o PLC 122 não é um projeto de lei
para proteger o Movimento LGBT, mas para criminalizar a opinião contra a
prática homossexual.
“Quando se fala em crime de homofobia, na verdade, está-se tentando
calar ou impedir toda manifestação com relação aos princípios cristãos,
que são contra a prática do homossexualismo. Por essa razão, justamente
por princípio ético do PSC, de não segregar ou excluir quem quer que
seja, que não excluímos pessoas, mas julgamos seus atos e isso não pode
ser considerado crime, como propõem os que chamam nossas atitudes de
homofobia” disse.
Sobre a proposta que diminui o limite de crime da prática sexual com
menores de 14 anos para 12 anos, Lauriete afirma que o projeto estará
legalizando a Pedofilia.
“A vulnerabilidade de uma criança de 12 anos é similar ou a mesma de
uma de 11 anos e 11 meses, por exemplo. Essa é outra proposta absurda, a
exemplo de outras tantas propostas desse projeto de reforma”, considera
a parlamentar.
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