Há menos de um mês outra igreja cristã foi atacada por grupo de vândalos
que picharam as paredes e queimaram as portas do mosteiro
por
Leiliane Roberta Lopes
O Convento de São Francisco, localizado no Monte Sião em Jerusalém,
amanheceu com a porta pichada contendo inscrições contra Jesus. Um grupo
desconhecido seria o autor do ato de vandalismo feito na manhã desta
terça-feira (2), levantando suspeitas de que por trás do ato estaria um
grupo de colonos judeus radicais.
De acordo com a Agência EFE, o porta-voz da polícia israelense, Miki
Rosenfeld, teria afirmado que as investigações seguirão a linha de casos
similares que aconteceram na Terra Santa nos últimos meses.
“Ainda é cedo para saber quem são os autores, mas a investigação vai
na mesma linha da que abrimos há meses após casos similares”.
Há um mês outra igreja cristã foi pichada por vândalos, as suspeitas
seriam de que o tal grupo estaria protestando contra as ações do governo
naquela região. Além de igrejas cristãs, alguns centros de culto
islâmicos também foram atacados.
Há menos de um mês o alvo dos vândalos foi o Mosteiro de Latrun, que
fica cerca de 20 quilômetros de Jerusalém. As portas foram incendiadas e
nas paredes alguns inscrições contra Jesus foram escritas.
O presidente de Israel, Shimon Peres, afirmou que os atos “vão contra
os princípios do judaísmo” ao se pronunciar sobre os casos. Já o
negociador palestino, Saeb Erekat, acusou a ocupação israelense pelos
ataques. “Após 45 anos de ocupação israelense, a cultura do ódio e do
racismo se transformou na corrente central entre os israelenses”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário