Líderes de quatro religiões mostraram suas opiniões a respeito dos transexuais e dos homossexuais.
por
Leiliane Roberta Lopes

O artista convidado do programa foi o ator Alexandre Borges, que
precisou se enxergar na condição de travesti que busca por oportunidade
de empregos e em seguida como homossexual que precisa explicar ao filho
porque ele tem dois pais e não um pai e uma mãe como seus amigos de
escola.
Os religiosos que comentaram os temas foram o reverendo Marco Amaral,
o padre Juarez de Castro, o babalorixá Ivanir dos Santos e o Lama
Rinchen.
Sobre a dificuldade de encontrar oportunidades de trabalho para
travestis e transexuais o padre Juarez e o reverendo Marco concordaram
que mesmo com o preconceito a prostituição não deve ser a única forma de
um travesti conseguir sobreviver.
Já o babalorixá defendeu que a prostituição não deve ser discriminada
pelas religiões, por que Deus não faz acepção de pessoas e citou que o
candomblé é a única religião que sempre acolheu os homossexuais.
“Nem toda a religião tem o mesmo ponto de vista. A única religião
secularmente deste país que sempre aceitou os homossexuais foi o
candomblé”, disse ele lembrando que na sua religião eles podem até mesmo
serem sacerdotes.
O segundo assunto a ser interpretado pelo ator foi sobre a família
formada por dois homens e a polêmica envolvendo a educação das crianças.
O ator em sua posição se imaginou dizendo para a criança que aquela era
a sua realidade e que o casal, no caso os dois pais, tinham muito amor
por ele.
Já os religiosos falaram sobre o preconceito imposto pela sociedade e
que esta não aceitação das famílias formadas por pessoas do mesmo sexo é
um grande problema.
Ao falar sobre este assunto o reverendo Marco Amaral, que
representava os evangélicos, mostrou sua posição sobre como o que a
igreja entende por família. “A igreja não tem que pedir desculpas por
ter seu dogmas. A igreja acredita na construção da família de um homem
com uma mulher e de uma mulher com um homem”, disse.
Mas ele sabe que a realidade da sociedade moderna está mudando e por
esse motivo entende que a igreja não pode se fechar diante dessa nova
situação e que precisa aceitar no sentindo de conviver com essas
famílias.
“Uma coisa é a nossa visão confessional e outra coisa é a nossa visão existencial (…) não podemos demonizar pessoas”.
Fonte: Gospelprime.com
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